A agressão aos enfermeiros é um problema complexo impulsionado por vários fatores. O stress inerente ao ambiente hospitalar, aliado a longos períodos de espera, contribui para a frustração dos utentes e familiares. A falta de informações claras sobre o estado de saúde do utente pode agravar essa tensão. Esta revisão da literatura tem como objetivo entender as causas da agressão aos enfermeiros e explorar possíveis soluções para este problema. Para isso, foram analisados diversos fatores que contribuem para a perpetuação deste comportamento nas unidades de saúde. Em algumas circunstâncias distintas, o consumo de substâncias psicoativas por parte dos utentes intensifica o risco de comportamentos agressivos. A sobrecarga de trabalho dos enfermeiros também desempenha um papel crucial. Jornadas de trabalho exaustivas e a pressão constante podem resultar em interações tensas com os utentes. Os resultados da análise indicam que a impunidade percebida pelos agressores, somada à falta de medidas eficazes de segurança nos locais de atendimento, cria um ambiente propício para episódios de violência. Para combater esta problemática, é fundamental implementar estratégias preventivas e educativas. Destacam-se a sensibilização pública sobre o impacto da agressão, formação especializada para os enfermeiros em gestão de conflitos e colaboração entre instituições para promover um ambiente mais seguro na prestação de cuidados. Estas medidas visam não apenas proteger os enfermeiros, mas também melhorar a qualidade do atendimento e a satisfação dos utentes.